O NIEA (Núcleo interinstitucional de Estudos Ambientais - Águas do Circuito) tem enfoque de propósitos na questão do PATRIMÔNIO CULTURAL E SUA IMPORTÂNCIA NAS COMUNIDADES do Circuito das Águas.
A cultura inclui conhecimentos, construções arquitetônicas, artes, moral, leis, costumes, hábitos e qualquer outra manifestação que expresse a vida de um povo. Essas manifestações são, em verdade, a própria identidade de uma sociedade e exprimem sentimentos comuns que manifestam singularidade; o que por si só, abarca indiscutível valor humanístico.
O século XX é marcado por movimento político mundial de preservação do Patrimônio Cultural de tal modo que é certo dizer, hoje, que a preservação da identidade popular é uma das funções do Estado e um dever de toda sociedade.
A conscientização acerca da proteção de instituições jurídicas sobre o patrimônio cultural é de interesse de toda a sociedade.
Assim, o grupo de estudos registra aqui o fato de que, após ser recuperada pelo MPMG, a pintura “Verônica” retornou ao acervo da Igreja
Nossa Senhora do Rosário Nessa quarta feira, 18 de novembro. Segundo divulgou o próprio MPMG.
Acaba em final feliz, talvez, uma longa história, e cheia de mistérios, ligada ao sumiço de um quadro do século 18, na cidade de Lavras.
O MPMG por meio da Coordenadoria das Promotorias de
Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico (CPPC/MPMG), e o Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por intermédio da
Superintendente do Iphan em Minas Gerais, formalizaram a devolução da pintura em
tela conhecida como "Verônica" à Diocese de São João Del Rei, representada na
ocasião pelo Conselho Deliberativo Municipal do Patrimônio Cultural de Lavras.
A
obra – patrimônio da Igreja Nossa Senhora do Rosário, antiga Matriz de Lavras –
foi retirada do local no final da década de 1950. Em 2009, o MPMG tomou
conhecimento de que a pintura estaria acondicionada no Museu de Arte de São
Paulo (Masp), fruto de uma doação. Após ser recuperada pela CPPC, a obra
permaneceu no Iphan para restauração, concluída em 2017.
A pintura foi entregue
à Paróquia de Sant’Anna, atual Matriz, pela comemoração, no próximo dia 21, dos
260 anos de sua criação. Além da assinatura do termo de entrega, o Iphan
repassou ao município o laudo técnico sobre a obra, diretrizes básicas para
conservação de bens móveis e integrados e o relatório final sobre a restauração
da pintura.
A coordenadora das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio
Cultural, promotora de Justiça Giselle Ribeiro (de azul, em foto acima), ressaltou a importância da
efetiva devolução dos bens culturais aos locais de origem, possibilitando à
comunidade que lhes confere significado que os usufrua.
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